1. |
Sombra da Solidão
03:20
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Não me permitem palavras
nem sentimentos reais
Desvaneceu-se o sentido
a ilusão e algo mais
Promessas, doces palavras, ...
Um sentimento capaz...
Qual a razão do caminho?
Por que me encontro no mais?
Sombra da Solidão, um mistério na noite
Sombra da Solidão, um desejo, um açoite
Não viverei mais que o tempo
Mas saberei responder
Eu seguirei na jornada
Não me tornarei incapaz
O tempo passa depressa
recuso-me a envelhecer
Eu luto contra essa solidão...
Um sentimento me traz...
Sombra da Solidão, um mistério na noite
Sombra da Solidão, um desejo, um açoite
Enclausurado eu sou por não aclamar
E sentenciado eu sou por me rebelar
E resistindo à sombra da solidão
enfrento as garras loucas da escuridão
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2. |
Véus da Imensidão
04:29
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Doce ilusão de certeza
Doce ternura fugaz
Terra que oprime em desprezo
Terra em que o homem jaz
Vidas que esquecem sentido
Vidas, turba contumaz
Homem vestido em máquina
Sombras de um incapaz
Clareia meus sentidos
Meus muros erguidos
Esconde a escuridão
Nos véus da imensidão
Doce ilusão de sentido
Imersa e me oprimindo
Terra em que o sangue ancestral
Justifica todo o mal
Vidas que traem ferindo
Usurpando ao final
Vidas nunca vividas
Sufocadas, um sinal...
Clareia meus sentidos
Meus muros erguidos
Esconde a escuridão
Nos véus da imensidão
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3. |
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A História vive
um incerto momento de escuridão
Sobreviverá?
Só o tempo passado poderá dizer...
Suas obras vivas
já reluzem em atos o seu parecer
E a humanidade
adormecida retrata a forma de viver
A História segue o seu destino
sem se preocupar
se o homem vai a algum caminho
ou vive a hora de se exterminar
Sem cessar!
Será preciso morrer p'ra saber?
Sem cessar!
Será preciso não sobreviver?
Cego e corrompido,
destruindo sua chama de evolução
Perseguindo intacto
a rotina destrutiva seu "engrandecer»
Céu enfurecido
Um milagre à espera de acontecer
Vibrações ao alto
e um triste pouco resta a desaparecer
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4. |
Tentar Entender
05:12
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Eu não queria dizer...
eu não queria ter de revelar
mas já não há opção
e a voz que emana vem do coração
Um mundo novo surgira
tornara a tempestade um negro passado
meus olhos viram as cores
de um horizonte almejado
O que sonhei no passado volta a me condenar
Em meio à multidão eu necessito acreditar...
Meus dias foram luta e ambição
cessaram pranto, medo e indagação
Eu vislumbrara viver
levar a todos minha decisão
O que sonhei no passado volta a me condenar
Em meio à multidão eu necessito acreditar...
Meus aliados partiram
e aquele mundo o qual acreditei
desvaneceu-se e, então
fiquei à sombra e ao pó da solidão
Minhas muralhas ruíram, não mais abrigarei
Em meio à multidão eu vou tentar entender...
Pedras lançadas, fogo e decepções
O tempo trouxe mudanças
Necessitava vencer
e acompanhar aquela evolução
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5. |
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6. |
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No Sul da América Antártida
aos pés de um gigante reino de ilusões
O Céu e o Inferno vivem juntos
dividindo uma outra nação
pela mais bela paixão e ternura
e pelo monstro sanguinário da intolerância
No Sul da América Antártida
vivem mães amarguradas em uma procissão
foram excomungadas
pelos criadores de uma conspiração
que atemorizava pela «mão de ferro»
de psicopatas travestidos pela Instituição
Vi fundamentos chamarem de mentira e subversão
e falsas verdades vi aplaudidas pela multidão
Eu vi o centro da praça
e minhas lágrimas eu não pude conter
os retratos, as faces, os lenços
tudo fez-me implodir
Agora sei... não há como não estar perplexo:
Corre a ameaça e tudo pode ressurgir
E quantos filhos mais perseguirão?
A intolerância sem compaixão
Já fez da nação suicida
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7. |
Réquiem Para Narciso
05:21
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Identidades sendo consumidas,
Narcisos premidos em ilusões
Perdidos, alheios, em suas vitrines,
Avenidas difusas sempre virtuais
Quem são os ladrões de sonhos ?
Teriam face ao assombrar o amanhã ?
Quem delegou os desejos?
Geografou a verdade ou a ditou ?
Anjos ateus, os narcisos do amanhã
Esquecidos em seus labirintos,
Sem estima, o narciso que nada vê
Um náufrago que nunca partiu
Quais promessas trazem alguma ilusão ?
Qual condenado ainda acredita em perdão ?
Por quais desterros responde o colonizador?
Em qual veneno mergulhou nosso pão?
Anjos Ateus
Um Réquiem para Narciso
Anjos Ateus
Réquiem para Narciso
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8. |
Um Novo Ser
05:09
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Surgiu um novo ser, cresceu dentro de si...
Um horizonte aberto, nova experiência
A iniciação revelou um novo ser
Novas razões, o despertar de uma essência
Sem perceber, sem compreender...
Repentinamente as ambições se transformaram
Espantosamente elas o modificaram
Seu coração batia como em outro ser
A perfeição seria a busca e o alimento
Sem perceber, sem compreender
Tornou-se árdua a perfeição do novo ser
acreditando que o universo o espreitava
A incompreensão sentenciava seu clamor
A solidão de sua angústia o transtornava
Sem perceber, sem compreender
As cores já não tinham mais os mesmos tons
e o que escutava ia além da fantasia
Seu coração buscava apoio e compreensão
e a perfeição mostrou-se pura asfixia
Sem perceber, sem compreender...
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9. |
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Sob cores, sorrisos e prantos
Escondem-se magos, senhores de ilusões
destinando mensagens,
no encanto do brilho, fascínio e esplendor
sobre vidas pobres, tolhidas
atuam frustrando qualquer consciência
sentenciando proclamam
seguir sem pensar, rumar junto ao povo
Não haverá mais caminho a ser próprio?
Não haverá mais razão??
Já não existe sequer consciência
Te encontro cego, não vês?
Sob a sentença, um carrasco!
Seduzido, forçado ou tolhido
A presa se encontra à frente de um domador
Suplicando sua compaixão
em meio à mentira contracenam sua peça
Intimado, castrado e inserido
alguém me observa, sem meios de compreender
minha sede de luta
e as mensagens contidas que trago em meu peito
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10. |
Locomotive Breath
02:57
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In the shuffling madness
Of the locomotive breath,
Runs the all, time loser,
Headlong to his death
He feels the piston scraping
Steam breaking on his brow
Old Charlie stole the handle and
The train it won't stop going
No way to slow down
He sees his children jumping off
At stations, one by one
His woman and his best friend
In bed and having fun
He's crawling down the corridor
On his hands and knees
Old Charlie stole the handle and
The train it won't stop going
No way to slow down
He hears the silence howling
Catches angels as they fall
And the all-time winner
Has got him by the balls
He picks up Gideons Bible
Open at page one
I think God
He stole the handle and
The train won't stop going
No way to slow down
No way to slow down..
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