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R​é​quiem Para Narciso

by OpusDramma

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1.
Não me permitem palavras nem sentimentos reais Desvaneceu-se o sentido a ilusão e algo mais Promessas, doces palavras, ... Um sentimento capaz... Qual a razão do caminho? Por que me encontro no mais? Sombra da Solidão, um mistério na noite Sombra da Solidão, um desejo, um açoite Não viverei mais que o tempo Mas saberei responder Eu seguirei na jornada Não me tornarei incapaz O tempo passa depressa recuso-me a envelhecer Eu luto contra essa solidão... Um sentimento me traz... Sombra da Solidão, um mistério na noite Sombra da Solidão, um desejo, um açoite Enclausurado eu sou por não aclamar E sentenciado eu sou por me rebelar E resistindo à sombra da solidão enfrento as garras loucas da escuridão
2.
Doce ilusão de certeza Doce ternura fugaz Terra que oprime em desprezo Terra em que o homem jaz Vidas que esquecem sentido Vidas, turba contumaz Homem vestido em máquina Sombras de um incapaz Clareia meus sentidos Meus muros erguidos Esconde a escuridão Nos véus da imensidão Doce ilusão de sentido Imersa e me oprimindo Terra em que o sangue ancestral Justifica todo o mal Vidas que traem ferindo Usurpando ao final Vidas nunca vividas Sufocadas, um sinal... Clareia meus sentidos Meus muros erguidos Esconde a escuridão Nos véus da imensidão
3.
A História vive um incerto momento de escuridão Sobreviverá? Só o tempo passado poderá dizer... Suas obras vivas já reluzem em atos o seu parecer E a humanidade adormecida retrata a forma de viver A História segue o seu destino sem se preocupar se o homem vai a algum caminho ou vive a hora de se exterminar Sem cessar! Será preciso morrer p'ra saber? Sem cessar! Será preciso não sobreviver? Cego e corrompido, destruindo sua chama de evolução Perseguindo intacto a rotina destrutiva seu "engrandecer» Céu enfurecido Um milagre à espera de acontecer Vibrações ao alto e um triste pouco resta a desaparecer
4.
Eu não queria dizer... eu não queria ter de revelar mas já não há opção e a voz que emana vem do coração Um mundo novo surgira tornara a tempestade um negro passado meus olhos viram as cores de um horizonte almejado O que sonhei no passado volta a me condenar Em meio à multidão eu necessito acreditar... Meus dias foram luta e ambição cessaram pranto, medo e indagação Eu vislumbrara viver levar a todos minha decisão O que sonhei no passado volta a me condenar Em meio à multidão eu necessito acreditar... Meus aliados partiram e aquele mundo o qual acreditei desvaneceu-se e, então fiquei à sombra e ao pó da solidão Minhas muralhas ruíram, não mais abrigarei Em meio à multidão eu vou tentar entender... Pedras lançadas, fogo e decepções O tempo trouxe mudanças Necessitava vencer e acompanhar aquela evolução
5.
6.
No Sul da América Antártida aos pés de um gigante reino de ilusões O Céu e o Inferno vivem juntos dividindo uma outra nação pela mais bela paixão e ternura e pelo monstro sanguinário da intolerância No Sul da América Antártida vivem mães amarguradas em uma procissão foram excomungadas pelos criadores de uma conspiração que atemorizava pela «mão de ferro» de psicopatas travestidos pela Instituição Vi fundamentos chamarem de mentira e subversão e falsas verdades vi aplaudidas pela multidão Eu vi o centro da praça e minhas lágrimas eu não pude conter os retratos, as faces, os lenços tudo fez-me implodir Agora sei... não há como não estar perplexo: Corre a ameaça e tudo pode ressurgir E quantos filhos mais perseguirão? A intolerância sem compaixão Já fez da nação suicida
7.
Identidades sendo consumidas, Narcisos premidos em ilusões Perdidos, alheios, em suas vitrines, Avenidas difusas sempre virtuais Quem são os ladrões de sonhos ? Teriam face ao assombrar o amanhã ? Quem delegou os desejos? Geografou a verdade ou a ditou ? Anjos ateus, os narcisos do amanhã Esquecidos em seus labirintos, Sem estima, o narciso que nada vê Um náufrago que nunca partiu Quais promessas trazem alguma ilusão ? Qual condenado ainda acredita em perdão ? Por quais desterros responde o colonizador? Em qual veneno mergulhou nosso pão? Anjos Ateus Um Réquiem para Narciso Anjos Ateus Réquiem para Narciso
8.
Um Novo Ser 05:09
Surgiu  um novo ser, cresceu dentro de si...  Um  horizonte aberto, nova experiência  A  iniciação revelou um novo ser  Novas  razões, o despertar de uma essência  Sem  perceber, sem compreender... Repentinamente  as ambições se transformaram  Espantosamente  elas o modificaram  Seu  coração batia como em outro ser  A  perfeição seria a busca e o alimento Sem  perceber, sem compreender Tornou-se  árdua a perfeição do novo ser  acreditando  que o universo o espreitava  A  incompreensão sentenciava seu clamor  A  solidão de sua angústia o  transtornava Sem  perceber, sem compreender As  cores já não tinham mais os mesmos tons  e  o que escutava ia além da fantasia  Seu  coração buscava apoio e compreensão  e  a perfeição mostrou-se pura asfixia Sem  perceber, sem compreender...
9.
Sob cores, sorrisos e prantos Escondem-se magos, senhores de ilusões destinando mensagens, no encanto do brilho, fascínio e esplendor sobre vidas pobres, tolhidas atuam frustrando qualquer consciência sentenciando proclamam seguir sem pensar, rumar junto ao povo Não haverá mais caminho a ser próprio? Não haverá mais razão?? Já não existe sequer consciência Te encontro cego, não vês? Sob a sentença, um carrasco! Seduzido, forçado ou tolhido A presa se encontra à frente de um domador Suplicando sua compaixão em meio à mentira contracenam sua peça Intimado, castrado e inserido alguém me observa, sem meios de compreender minha sede de luta e as mensagens contidas que trago em meu peito
10.
In the shuffling madness Of the locomotive breath, Runs the all, time loser, Headlong to his death He feels the piston scraping Steam breaking on his brow Old Charlie stole the handle and The train it won't stop going No way to slow down He sees his children jumping off At stations, one by one His woman and his best friend In bed and having fun He's crawling down the corridor On his hands and knees Old Charlie stole the handle and The train it won't stop going No way to slow down He hears the silence howling Catches angels as they fall And the all-time winner Has got him by the balls He picks up Gideons Bible Open at page one I think God He stole the handle and The train won't stop going No way to slow down No way to slow down..

credits

released February 6, 2020

Gravação e mixagem: Sebastian Carsín
Produção: Sebastian Carsín, assistido por Marco Di Martino
Teclados em “Anos de Solidão”: Robson Serafini
Guitarras em “Sob a Sentença, um Carrasco”; Guitarra rítmica em “Um Novo Ser” e “LocomotiveBreath”: Angelo Franceschi
Arranjos: OpusDramma
Fotos: Aline Jechow
Capas: Composição de Adriano Mussi sobre fotos de “Narciso” de Caravaggio e “Eco e Narciso” de John William Waterhouse.
Agradecimentos Sebastian Carsín, Juliano Ferreira, Erick Lisboa, Renan Porciúncula, Roberto Arbo, Adriano Vargas, Ivan Zukauskas, Adriano “Animal” Mussi & Luana Rettamozo e Som de Peso, Érica Claro, Fernando Agra, Nitche Mostardeiro.

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